O dia 1º de Maio, celebrado em todo o mundo como Dia do Trabalhador, ganha um significado ainda mais especial no Brasil em 2024, quando marcamos os 81 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Mais do que um feriado, essa data representa um marco histórico na luta por direitos trabalhistas e justiça social no país.
Raízes do Dia do Trabalhador
As origens do Dia do Trabalhador remontam ao final do século XIX, quando a intensificação da Revolução Industrial expôs os trabalhadores a condições precárias e jornadas exaustivas. Em 1886, nos Estados Unidos, uma série de greves por melhores condições de trabalho culminou no Massacre de Haymarket, em Chicago, onde um ato pacífico foi reprimido violentamente pela polícia, resultando na morte de vários trabalhadores. Em memória desse evento trágico, o movimento operário internacional instituiu o 1º de Maio como Dia do Trabalhador, em 1889.
A CLT: um avanço histórico para os trabalhadores brasileiros
No Brasil, a luta por direitos trabalhistas também se intensificou no início do século XX, impulsionada pelo crescimento urbano e industrial. Em 1943, sob o governo de Getúlio Vargas, foi editada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), unificando em um único diploma legal as diversas leis trabalhistas existentes até então. A CLT representou um avanço histórico para os trabalhadores brasileiros, estabelecendo direitos como jornada de trabalho máxima de 8 horas, férias remuneradas, descanso semanal remunerado, direito à greve, entre outros.
CLT: 100 anos de resistência e conquistas
Ao longo dos anos, a CLT foi fundamental para garantir os direitos básicos dos trabalhadores brasileiros, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Apesar dos desafios e retrocessos ao longo do tempo, a CLT continua sendo um marco legal essencial para a proteção dos direitos trabalhistas no país.
